HISTÓRIA DA FAZENDA BELA RIBA

A Fazenda Bela Riba foi construída em terras da sesmaria concedida a Manoel Albino de Andrade, que media meia-légua de testada por meia-légua de fundos, e foi requerida por Magé em 1802. Localizava-se entre as terras do capitão Manoel Rodrigues de Araújo e as de Manoel Fernandes Pertenço, este último, comprador da sesmaria de Bemposta de Germano Luiz Lisboa, vendida mais tarde ao padre Paulo Manoel Barbosa. Parte da sesmaria foi vendida ao comendador Guilherme Francisco Rodrigues Franco, que implementou a fazenda, em 1850, para moradia de seu filho, Guilherme Augusto Araújo Franco (neto de Manoel Rodrigues de Araújo), o qual se casou com a irmã do barão de Bemposta, Geraldina dos Santos Werneck. A fazenda foi vendida, no ano de 1878, a Fernando Luiz Souza Werneck (sogro do barão de Bemposta).

Os últimos proprietários da fazenda foram: João Rodrigues de Araújo França, Tristão da Cunha Câmara, Jacintho Cabral da Ponte, Luís Vieira Araújo Machado, Baltazar Jaccoud, Roberti Tré, Artur Ferreira da Silva (Serra), Orlando Gélio e Carlos Henrique Gélio(atual proprietário).

Em 11 de janeiro de 2011 aconteceu um desastre climático na região serrana do Rio de Janeiro que é considerada a maior tragédia climática da história do país, a fazenda Bela Riba foi atingida e diversas construções históricas assim como todo os seus mobiliários originais; porém o amor, a esperança e a fé trouxeram a força necessária para que o povo e a região se reergue-se. Logo após a tragédia os herdeiros de Orlando Gélio resolveram alienar a propriedade, destacando-se uns dos herdeiros com sonho de infância de adquirir a propriedade, desse sonho surgiu a ideia do hotel ecológico onde iria se preservar toda fauna e flora para gerações futuras.

Fincado nesta belíssima, histórica e bicentenária fazenda de café do império brasileiro, a bela riba une o passado e o presente em um só lugar, levando seus hóspedes à experiências ineguláveis, com objetos e construções que remetem á época dos baronatos de café, com um inestimável valor histórico-cultural nesse sentido. situado à 120 km da cidade do Rio de Janeiro, na charmosa e ecológica cidade de São José do Vale do Rio Preto, região serrana do estado.